A maioria das partículas reais não são exatamente esféricas, mas podem ser alongadas, achatadas, apresentar cantos vivos ou projeções, etc.
. Assim, quando se fala em tamanho de uma partícula não esférica, perguntamos: qual "tamanho" é relevante?
Diferentes técnicas de medição dão resultados totalmente diferentes para a mesma partícula. Nos casos extremos, de partículas muito alongadas ou achatadas, essa diferença pode chegar a mais de 1000%.
Analisadores por difração a laser são rápidos e fáceis de usar. Mas só dão um “diâmetro equivalente”, que pode ou não ser a informação necessária.
Em alguns casos, dois ou mais parâmetros são essenciais.
Em outros, o mais importante é detectar a presença ou não de “corpos estranhos”: contaminantes, agregados, partículas fora do padrão.
O que está embaixo da curva?
Se a forma das partículas for um parâmetro importante, a melhor alternativa é um sistema de análise de forma de partículas.
Em misturas de dois ou mais materiais distintos, muitas vezes pode-se caracterizar cada material individualmente.
Hoje existem sistemas com rapidez e facilidade de uso comparáveis a sistemas por difração e dotados de softwares de análise bastante poderosos, com ampla gama de filtros matemáticos para caracterizar a forma dessas partículas.
Os softwares mais poderosos podem usar mais de 40 parâmetros morfológicos para identificar as partículas de interesse.
Para partículas maiores que 1 mm, uma câmera CCD ou CMOS com a resolução e velocidade de aquisição adequadas, uma objetiva e algum sistema de circulação da amostra são um sistema completo. Uma simples esteira transportadora pode ser utilizada.
Para partículas menores que 1 mm, já é usada uma objetiva de microscópio. A profundidade de foco é estreita. Assim, é indispensável casar bem a posição da partícula com o foco da objetiva.
Uma solução é espalhar essas partículas em uma superfície bem plana (lâmina de microscópio, folha de mica, por exemplo). Essa solução é a adotada pelo software ParticleScout, que permite caracterizar não só tamanho e forma, mas também a composição química de cada partícula.
Outra maneira é fazer as partículas, dispersas em um líquido, circular por um canal com profundidade restrita. Essa é a solução adotada pela linha FlowCam.
Mesmo partículas transparentes ou translúcidas podem ser visualizadas.
Cada partícula individual pode ser analisada e documentada.
A linha FlowCam oferece soluções cobrindo a faixa desde 300 nm até 5 mm.
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